CORINTHIANS
Nos tempos modernos, sobretudo, desde o início da pandemia de COVID-19, a saúde mental tem ganhado destaque nas conversas públicas e pautas sociais. Com o confinamento, problemas psicológicos aumentaram drasticamente. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, por meio de um resumo científico intitulado “Saúde Mental e COVID-19: Evidências iniciais do impacto da pandemia”, que, no primeiro ano da crise sanitária, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%.
A população brasileira é uma das mais afetadas por questões de saúde mental em todo o mundo. Segundo o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil lidera o ranking mundial como população mais ansiosa. Mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de transtornos de ansiedade, o que representa aproximadamente 9,3% da população. Além disso, o país é o que possui maior prevalência de depressão na América Latina e o segundo com maior prevalência da doença nas Américas, segundo a OMS.
Dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social revelam que em 2024, o Brasil teve mais de 470 mil trabalhadores afastados de seus cargos devido a transtornos mentais. É o maior número já registrado em dez anos. Nota-se um aumento de 68% dos casos em relação ao ano anterior, quando mais de 280 mil afastamentos foram contabilizados. Segundo o g1, psiquiatras e psicólogos apontam que o recorde de afastamentos está relacionado às cicatrizes deixadas pela pandemia, à situação do mercado de trabalho e a outros fatores.
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